segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O que devemos saber sobre os adoçantes

Os adoçantes são uma opção sem calorias para quem não abre mão do sabor doce. São constituídos por edulcorantes e têm poder de adoçamento maior que o do açúcar e são recomendados para dietas especiais, como a de restrições e de emagrecimento. Na dieta Dukan, são permitido em todas as fases, desde que com moderação e orientação de um médico ou nutricionista.


Veja abaixo os principais tipos de adoçantes encontrados no mercado, com suas respectivas características:


Stévia: O único adoçante 100% natural (sem aditivos artificiais) no Brasil e até hoje não foi associado a nenhum efeito colateral. Seu poder adoçante é cerca de 200 a 400 vezes maior que o açúcar de mesa. É totalmente atóxico e seguro ao organismo, mas seu uso é pequeno devido a um sabor residual amargo que possui.


Ciclamato: é um adoçante artificial, não calórico. Tem poder adoçante 30 vezes maior que o açúcar de mesa. Hoje, o ciclamato é permitido no Brasil, depois que alguns estudos o associaram ao aumento do risco de câncer de bexiga. É um dos adoçantes de menor custo e é utilizado pela indústria de refrigerantes dietéticos. Apresenta um sabor residual amargo. É contra-indicado para hipertensos.


Sucralose: é um adoçante artificial, não calórico, que tem o poder de adoçar mais de 400 a 800 vezes mais que o açúcar, resistindo muito bem às altas temperaturas e é a substância mais utilizada para substituir o açúcar na culinária, pois é derivado da cana-de-açúcar e não deixa sabor residual amargo. Contra-indicações: pacientes com doenças de tireóide.


Sacarina: é um adoçante artificial, não calórico. Apresenta um poder adoçante 200 a 700 vezes maior que sacarose. Sozinha, em altas concentrações, tem gosto residual amargo e pode ser utilizada em preparações quentes. Foi o primeiro adoçante a ser descoberto e comercializado. É contra-indicado para hipertensos.


Aspartame: é um adoçante artificial, não calórico, bastante apreciado devido ao seu sabor parecido com o açúcar, sem apresentar residual amargo. Tem um poder de doçura de 60 -200 vezes maior que o açúcar de mesa, mas perde sua doçura quando submetido a altas temperaturas por tempo prolongado. Por isso, sugere-se que seja utilizado em alimentos e líquidos após a retirada do fogo. É contra-indicado para os portadores de fenilcetonúria (doença genérica que causa incapacidade no organismo de metabolizar a fenilalanina), uma anomalia rara que geralmente é diagnosticada no nascimento através do teste do pezinho. Estudos demonstraram que o aspartame pode contribuir no aparecimento ou agravamento de doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer.


Acessulfame – K: adoçante artificial encontrado em bebidas, sobremesas, gomas de mascar e adoçantes de mesa. Tem poder de doçura de 180 a 200 vezes maior que o açúcar, e tem um sabor residual que se assemelha à glicose. É um adoçante que resiste às altas temperaturas o que facilita sua utilização em preparações em forno e fogão. É contra-indicado para pessoas com deficiência renal.


Lembramos que todos os adoçantes artificiais são proibidos para gestantes e crianças, exceto a Sucralose.


De acordo com a Food and Drug Administration (FDA), o órgão que regulamenta a alimentação e os medicamentos nos Estados Unidos, recomenda-se que o consumo diário de adoçantes dietéticos seja de 4 a 6 pacotinhos de um grama quando em pó, e de 9 a 10 gotas para os líquidos.


Mas atenção com os exageros, pois além de considerar o adoçante utilizado nos chás ou cafezinhos, por exemplo, vale lembrar que ainda se consome a substância em alimentos diet industrializados.

FONTE: Dieta Dukan Brasil


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